Lamborghini pode regressar à F1 se os custos baixarem...
Stefano Domenicalli, o patrão da Lamborghini e ex-responsável da Scuderia Ferrari, ainda não perdeu o interesse pela F1, mas o envolvimento da marca de Sant´Agata Bolognese no Mundial não está previsto a curto prazo.
O italiano reconheceu, durante o lançamento do Aventador S, na Austrália, que a Lamborghini irá ter uma presença crescente na competição, quer com os troféus monomarca quer nos campeonatos de GT, mas a F1 só será equacionada se os custos actuais forem reduzidos.
TERCEIRO DESPORTIVO. Paralelamente, começam a surgir rumores de que a Lamborghini poderia estar a preparar um terceiro desportivo para rivalizar com o falado futuro Ferrari Dino e o McLaren 720S. Seria a quarta família de modelos para além do Aventador, Huracan e Urus, "mas primeiro teremos de esperar para ver como se comportará o Urus, após a chegada ao mercado", acrescentou Stefano Domenicalli, mostrando algumas cautelas naturais, porque se o SUV tiver o sucesso que espera, vai obrigar a aumentar a capacidade de produção da fábrica de Sant´Agata Bolognese.
Sem fugir à questão da F1, onde a marca já marcou presença em vários momentos, quer como equipa, quer como fornecedora de motores, o italiano considera que actualmente os custos do Mundial são colossais e "o investimento de entrar na F1 e ser competitivo na F1 é tão elevado que está fora de questão", mas admite que, "caso as condições se alterarem, vale a pena pensar no assunto porque o desporto automóvel fará sempre parte da Lamborghini".